Entro na pequena casa tapada de barro coberta de palhas de babaçu.
Vejo minha mãe sentada em um banco de madeira ao lado do fogão de lenha,com um bule esmaltado em cima da cinza ainda quente para que o café não esfrie, em sua mão uma xícara de café.
Ela me vê e levanta,me abraça,me cheira,pede que eu sente e tome meu café e me diz; Filha só tem farinha d'água. sento e tomo meu café com farinha d'água.
Vou até o quintal e fico olhando para tudo que tem lá.
As galinhas que cacarejam felizes,um galo que de vez ou outra canta.
As aves que gorjeiam.
O poço ao lado de um pé de goiaba e do lado a gamela de madeira o lugar de lavar as roupas.
As árvores frutíferas como as bananeiras,mangueiras,ingazeiras,e muitas outras...
Ando até a frente da casa, olho para os campos cheios com suas águas límpidas,suas plantas aquáticas e seus peixes.
A brisa leve que enche meus pulmões de ar fresco,é a mesma que enche o meu coração de amor e saudade dessa terra.
Logo percebo que os braços dessa terra se abrem para mim e eu declamo bem alto:
Teu céu d'um azul profundo
Na se iguala no mundo
O teu brilho é singular.
Teu nome tem harmonia,
Quando canto em poesia
Teu contraste com o mar,
O teu passado é vitória
No livro da tua história,
teu presente é altaneiro.
Cidade linda oponente,
Acolheste tanta gente
São Bento Amor verdadeiro!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário