quinta-feira, 3 de setembro de 2009

BATALHA DE FLORIANO E A NEGRA FEITICEIRA

Eu vou contar uma história,
Despertando os curiosos
Onde se vê um romance,
De assuntos vantajosos.
De um moço e cinco amigos,
De modos misteriosos.


Floriano era um rapaz
Com vinte anos de idade,
Perdeu toda sua família
Ficando na orfandade.
Detinou-se pelo mundo,
Atrás da felicidade.

Assim viajou um dia
A tarde pôde avistar,
Um rapaz em um roçado,
Que estava a trabalhar.
Metia o peito no touco,
Revirava para o ar.

Então o rapaz lhe disse,
Não pense que sou um louco,
Eu estou me distraindo,
Por meu trabalho ser pouco.
E por esta distração,
Já me chamam Arranca Touco

Floriano disse moço,
Você quer seguir comigo?
Viajar por este mundo,
Até achar um abrigo?
O rapaz disse eu aceito,
Porque não temo perigo.

Adiante encontraram outro
Com o ouvido no chão,
Ele disse, ouvindo missa,
Na capital do Japão,
E por estas Profecias,
Já me chamam adivinhão.

Floriano perguntou:
Você quer me acompanhar?
O rapaz disse aceito,
E se o senhor precisar.
Eu posso lhe servir muito,
Na arte de adivinhar.



Ele aceitou o convite
E saíram conversando,
Adiante na estrada,
Um moço foram avistando.
Com uma pêia de ferro,
As duas pernas peiando.

O rapaz interrogado
Respondeu o que sabia,
É porque assim parado,
Ando cem léguas por dia,
E se eu tirar a pêia,
Corro mais que a ventania.

Eu correndo com vontade,
Imito o pensamento,
Daqui ao fim do mundo,
Vou e volto num momento.
Me chamam Bom Corredor,
Porque ganhei para o vento.

Floriano disse moço,
Vamos percorrer a terra?
Adiante encontraram outro,
Com uma arma de guerra,
E fazendo pontaria ,
Para o cume de uma serra.

Floriano perguntou
O que ele estava fazendo,
Ele disse vou matar,
Um lobo que vai correndo.
Daqui a quarenta léguas,
Naquela mata estou vendo.

Com uma arma na mão
Não há bicho corredor
Atiro até com cem léguas,
Para mostrar meu valor.
Aqui já sou conhecido,
Como o Bom Atirador.

Nesse momento atirou
E deu um tiro certeiro,
O Bom Corredor foi ver,
Em um segundo ligeiro.
Trouxe um lobo que fizeram,
Um almoço verdadeiro.

Floriano disse moço
Seu trabalho é profundo,
Porque provou o que disse,
Ao correr de um segundo.
Se quiser seguir comigo
Vamos virar este mundo.

Ele aceitou o convite
E saíram na expedição.
Adiante na estrada,
Avistaram um cidadão.
Estava engolindo pedras,
Fazendo uma refeição.

Ele disse eu faço isto,
Só para matar a fome,
Quatro bois de uma vez,
A minha pessoa come.
Me chamo Engole Pedras,
Todos conhecem meu nome.

Floriano então lhe disse
Se acaso o Senhor quiser
Seguir viagem conosco.
Eu farei o que puder,
Seguiremos seis amigos,
Para o que der e vier.

Chegaram em uma cidade
Souberam da novidade
Que havia uma princesa,
As ordens da mocidade,
A quem fizesse os caprichos,
Da Augusta Majestade.

O Rei espalhou boletim,
Por Países e reinados,
Que desposava a princesa.
A quem fizesse três mandados
Porém os que não fizessem,
Eram todos degolados.

O primeiro dos mandados
Parecia uma loucura,
Era para cortar um pau,
Com dez metros de grossura,
Para cortar em oito horas,
Era a maior amargura.

Pois o Rei tinha uma negra ,
Que era a mãe do feitiço,
Se aparecia um rapaz,
Para fazer o serviço.
A negra se preparava,
Para fazer o enguiço.

Pois o rapaz começava,
Com toda facilidade,
Quando era meio dia,
Já ia mais da metade,
Era chamado ao almoço,
Por ordem da majestade.

Assim que o rapaz saia
A negra estava em ação,
Chegava no pé do pau,
Rezava uma oração.
Depois cuspia no corte,
E o pau ficava são.

E quando o rapaz voltava,
Que encontrava o defeito,
Trabalhava até a hora,
E o pau ficava perfeito.
E assim morriam todos,
Ali ninguém dava jeito.

E os outros dois mandados,
Eu direi por derradeiro,
Pois até aqui não houve
Quem fizesse o primeiro,
Quanto mais para saber,
O segundo e o terceiro.

E assim já tinha sido
Degolado mais de cem,
Floriano disse agora,
Eu vou ver se a sorte vem,
Ou me caso com a princesa,
Ou então morro também.

Assim entrou na cidade
Com mais de mil ilusões
Foi falar com o monarca
Para saber as condições.
Depois que soube de tudo,
Apresentou as questões.

Porque ele disse ao Rei
Eu farei os seus mandados,
Porém,eu mando fazer,
Pelos meus nobres criados,
Para isso eu trouxe cinco,
Honestos e educados.

O Rei aceitou e assim
O negócio foi fechado,
Logo no dia seguinte,
Lhe entregou o machado.
Para derrubar o pau,
Era o primeiro mandado.

Floriano então chamou,
Seu amigo Arranca toco,
Lhe entregou o machado,
Ele saiu como louco,
Disse quando viu o pau,
O serviço é muito pouco.

Ele meteu o machado,
Viram a árvore estremecendo.
Com dez minutos apenas,
O pau estava pendendo,
O Rei que estava olhando,
Ficou de medo tremendo.

Vendo a árvore balançando,
Compreendeu que perdia,
Mandou chamar o rapaz,
Para a Negra Ventania,
Ir deixar a obra feita,
Com sua feitiçaria.

Assim que o rapaz saiu
A negra com todo jeito,
Fez sua feitiçaria,
E deixou o pau perfeito.
Quando arranca touco viu,
Não ficou bem satisfeito.

Olhou para o pau e disse:
Arranca touco de Lima,
Vai deixar a obra feita,
Que todo mundo estima,
Meteu o peito no pau,
Virou de raiz pra cima.

O Rei quando viu a cena
Quase caiu para traz,
Floriano perguntou,
O que é que falta mais?
O Rei disse seu criado,
É pior que o Satanás.

Porém amanhã bem cedo
Mudo de situação
E o segundo mandado,
Responda se vai ou não.
Ver uma garrafa d'água,
Na fonte da solidão.

Daqui são trezentas léguas,
Para na fonte chegar,
Com espaço de uma hora,
È para ir e voltar,
Se o senhor não cumprir,
Eu lhe mando degolar.

Aqui eu tenho uma negra,
Que possui o pé ligeiro,
E vai com o seu criado,
Ganha quem chegar primeiro,
Você morre se seu criado,
Vir chegar por derradeiro.

Floriano então voltou
Bom Corredor foi chamar,
Ele disse vou pêiado
Para não desembestar.
Porque se eu fosse solto,
Pela frente ia passar.

No outro dia bem cedo
A negra ia passando,
Já era hora marcada,
A Negra foi viajando,
Porém o Bom corredor,
Ainda ficou se pêiando,

Depois de quinze minutos
Bom corredor viajou,
Já bem pertinho da fonte,
Pela negra ele passou,
Mas, a Negra pelas costa,
A ele impinotizou.

O moço impinotizado,
A negra chegou-se a ele,
Com um anel magnético,
Colocou no dedo dele,
O rapaz caiu dormindo,
Nunca viu sono daquele.

Aquela negra malvada
Fez o serviço ligeiro,
Quebrou a garrafa dele,
E deixou no tabuleiro,
Encheu a garrafa dela ,
Correu pra chegar primeiro.

Mas, o Bom adivinhão
Que estava observando,
Viu tudo que a negra fez,
E ao rapaz foi contando,
E o Bom atirador,
Foi logo se aproximando.

Perguntou qual é o rumo,
Adivinhão apontou,
Ele fez a pontaria,
E o rapaz avistou,
Soltou a flecha ligeiro,
E no anel acertou.

Assim que a flecha bateu
Foi a jóia despedaçada,
Bom Corredor acordou,
Viu a garrafa quebrada.
E viu o rastro da Negra,
Compreendeu a cilada.

Ai desatou a peia
Voltou no mesmo momento,
Foi buscar outra garrafa.
Mais ligeiro que o vento.
Encheu na fonte e voltou,
Veloz como o pensamento.

E assim passou pela negra
Com toda velocidade,
Duas vezes e ela não viu,
Já no portão da cidade,
Chegou na frente e entregou,
A garrafa a majestade.

A negra quando chegou
Que viu o rapaz sentado,
Disse ao Rei esse moço,
Só sendo endiabrado,
Porque deixei-o na fonte,
Dormindo ipinotizado.

Floriano disse ao Rei,
Diga o outro mandado,
Que eu quero fazer logo,
Para ficar descansado,
E casar com a princesa,
Para ter parte no reinado.

O Rei disse a Floriano
Amanhã vai terminar,
A nossa grande questão.
Dois bois mandarei matar.
O senhor vai comer um,
De uma vez que se sentar.

Ou pode mesmo mandar
Um criado seu comer,
Minha Negra come outro,
Para todo mundo vê.
Se o senhor não cumprir,
Sem remissão vai morrer.

Quando engole Pedras soube,
Disse soltando uma graça,
Amanhã eu como tudo,
Tudo que houver pela praça.
Se tiver comida eu tiro,
A barriga da desgraça.

No outro dia bem cedo
Perante a população,
Estavam as mesas postas,
E cheia de refeição.
Cada uma tinha um boi,
Pra terminar a questão.

Ali na grande audiência
Estava a Rosa formosa,
Era a princesa Maria,
A estrela luminosa.
Parecia um clarão,
De uma manhã radiosa.

Floriano foi entrando
Engole Pedras também,
Era tipo de gigante,
Não olhava pra ninguém.
Vinha de barriga oca,
Que cabia até um trem.

A Negra muito sisuda
Sentou-se na mesa dela,
E logo pra fazer fita,
Engoliu uma costela.
Ouve uma salva de palmas,
Muitos vivas deram a ela.

Engole Pedras também
Sentou-se muito sisudo,
E um prato de travessa,
Pegou engoliu com tudo.
E começou engolindo,
Cada objecto miúdo.

Assim em poucos minutos
O seu quinhão acabou,
Porém em cima da mesa,
Nenhum prato ficou.
E ele morto de fome,
Da mesa se levantou.

Chegou na mesa da Negra
E o povo dando figa,
Foi comendo o que havia,
como quem faz uma briga.
Por fim engoliu a negra,
E não encheu a barriga.

A Negra sendo engolida
Ouve um protesto geral,
O Rei indignado,
Mandou um guarda real,
Levar Floriano preso,
Para um quartel general.

Floriano sendo preso
Engole Pedras de um pulo,
Pegou o Rei pela goela,
E disse eu te estrangulo.
Ou Floriano se solta ,
Ou eu também te engulo.

Nisto parte um general
Com uma coragem louca,
Arranca touco pegou,
Até com uma força pouca.
Deu-lhe um baque, que botou,
O coração pela boca.

Veio então atirador
Foi logo dizendo assim,
Ou Floriano se solta,
Ou a coisa fica ruim.
Porque eu não deixo vivo,
Nem formiga no capim.

Nesse ponto Engole pedras
Disse ao Rei, assassino,
Ou assina o casamento,
Ou vai pro meu intestino.
Quando foi abrindo a boca,
O Rei gritou eu assino.

O Rei pegou uma pena
Assinou que Floriano
Tinha feito três mandados,
Sem haver um só engano.
Pra casar com a princesa,
Filha do Rei soberano.

Foi assim que Floriano
Teve a grande vitória,
Casou-se com a princesa,
E os amigos da história.
Todos ficaram empregados,
Para coroar sua glória.

-A Negra foi engolida
-Levou carta a Satanás,
-Morreu por ser feiticeira,
-Enquanto que o rapaz,
-Insistiu com seus amigos,
-Defendeu-se dos perigos,
-Assim é que Homem faz.


Essa Estória mamãe contava para nós, os filhos que ela tanto amou.
Essa Estória foi tirada de um livro Literatura de Cordel
Autor desconhecido.

50 comentários:

  1. Lembro quando menina,a noitinha dia de lua bonita,papai levava os amigos para escutar as histórias que mamãe contava, eram muitas.Essa de Floriano era uma delas.

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  2. Quanta saudade da minha infância, ainda com cinco anos de idade, meus pais me faziam ler estes e outros cordéis para os parente mais idosos.

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  3. Procurei e com muita surpresa achei essa história! Ouvi muitas vezes de meu pai, marcou minha infância. Hoje sou professora e pretendo levar meu pai para contar na sala de aula para meus alunos. Ele contava de um modo especial e decorada, enfatizando as rimas .
    Ele não se lembrava mais de algumas partes por isso estou tão feliz de ter encontrado!

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    1. Fico Feliz ter te ajudado em suas memórias.
      Obrigada pelo carinho.

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    2. adorei meu pai conta esta historia da nega feiticeira a 40 anos eu coloquei no youtube meu pai contados esta historia para entra no youtube so escrever NEGA FEITICEIRA TEM UMA FIGURA DA NEGA FEITICEIRA

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  4. meu avo me contava essa historia "isso pra mim é uma reliquia" obrigado!!!!

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  5. bravo,, lindo , lindo ,, conheço esta estoria a 45 anos, que maravilha

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  6. OLHA, ESTE CORDEL FOI ESCRITO PELO GRAAANDE,,, MANOEL DE ALMEIDA FILHO,,, SÓ PRA LEMBRAR RSRSRS

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    1. No último verso do cordel, diz exatamente o nome dele.
      Almeida.

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    2. adorei meu pai conta esta historia da nega feiticeira a 40 anos eu coloquei no youtube meu pai contados esta historia para entra no youtube so escrever NEGA FEITICEIRA TEM UMA FIGURA DA NEGA FEITICEIRA

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  7. gostaria de adquirir mais destes chamados romances parabéns por ter postado este na internet fiquei sabendo destes cordeis por meio de um amigo com quem trabalho e gostei muito dai comecei a procurar, vou continuar procurando mais obrigado

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  8. José Lúcio Francisco da Silva

    Fiquei até emocionado quando vi que tinha encontrado na íntegra essa história, (que meu pai chama de romance) e dentre tantas outras que ele contava quando meus irmãos e eu éramos pequenos. Vou guardar de recordação para a vida inteira e vou contá-la para meus filhos e netos. Parabéns a que publicou

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  9. Esse livro foi um dos melhores livros q ja li em minha vida! Deveria ter mas autoures assim!!!!!!!!!!!!!

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    1. adorei meu pai conta esta historia da nega feiticeira a 40 anos eu coloquei no youtube meu pai contados esta historia para entra no youtube so escrever NEGA FEITICEIRA TEM UMA FIGURA DA NEGA FEITICEIRA

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  10. Tem muito mais livros desses.
    Estou procurando mais dois romances chamado:
    Luis e Noemia e o outro é: Coco verde e Melancia.
    vou encontrar e publicarei aqui.

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    1. Eu tinha varios manaces e marili,a vaca encantada.esse du floriano .rufino rei du barulho .dentre outros tinha varios

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  11. Pôxa fiquei muito fefiz em rever essa historia , minha tia contava para nós quando eramos crianças ,era uma festa quando faltava energia no sítio , ficava-mos anciosos para ela contar historias de cordel. Muito obrigado !

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    1. adorei meu pai conta esta historia da nega feiticeira a 40 anos eu coloquei no youtube meu pai contados esta historia para entra no youtube so escrever NEGA FEITICEIRA TEM UMA FIGURA DA NEGA FEITICEIRA

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  12. Gostei da história! Em casa surgiu esse livro quando eu tinha acabado de ser alfabetizado.
    Histórinhas assim, despertam a curiosida da criançada e para deixar garotada afiada na leitura, não tem igual!

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  13. Li esse livro mais ou menos quando eu tinha 12, 13 anos decorei inteirinho, mas com o passar do tempo, e por ter perdido o livro esqueci boa parte. Que bom ver essa história outra vez.

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  14. adorei meu pai conta esta historia da nega feiticeira a 40 anos eu coloquei no youtube meu pai contados esta historia para entra no youtube so escrever NEGA FEITICEIRA TEM UMA FIGURA DA NEGA FEITICEIRA

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  15. ai fiquei até emocionada por achar essa historia que fez parte da minha infância meu tio contava ela pra nós fiquei muito feliz de encontra-la aqui ....Tem outras também pesquisei mais não consigo encontrar talvez não seja esse os nomes maeu tio as chamava assim "João e o buraquiho da formiga " e "Luiz de arraia" ai eu iria ficar mais feliz ainda de poder rever reler né essas brigaduuu...

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  16. Meu tio flavio Para, morador de Bom Jardim RJ contava essa historia. saúdades; Obrigado por me fazer sentilas! sebastião de aguiar RJ.

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  17. Lia quando criança. Lembro que na sequência deste, havia outra estória intitulada de "O feitiço vira contra o feiticeiro". Amabas estórias muito bacanas e que tinha decorada na memória.
    Outras como "Rufino o rei do barulho", "O papagaio misterioso", etc fizeram parte de minha infância. Lia e meu pai cantava-as.
    Saudades

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  18. linda historia ouvi a mais de 50 anos quando era menino muito boa historia vale a pen a ver

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  19. muuuiiito boooooom vey, isso ai meu avo conta pra mim até hoje, eu queria aquela da historia de LULU que andou em um cavalo ligeiro rs

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  20. alguém sabe da história de Lulu que andava em cima de um cavalo ligeiro???

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  21. Senti um quentinho no coração, meu avô me contava essa história, uma das minhas preferidas, agora que estamos há um mês e meio sem ele, ler isso foi como um abraço obrigada 💓

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  22. Gostei muito história legal pras pessoas interagir fica muito legal

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  23. Autor Manoel de Almeida Filho.Ta faltando uma estrofe que dia Assim seguiram juntos seis amigos de valor. Floriano,Arranca toco e o Bom atirador, Engole pedra, Advinhao junto ao Bom corredor. E a estrofe que diz: Engole pedra também sentou -se muito sisudo......Tá trocada a posição.

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  24. Caramba, obrigado a quem publicou essa linda história. Meu avô sempre me contava essa história, ele veio do Ceará qd tinha 14 anos, faleceu há alguns anos. Se estivesse vivo hoje estaria com 78 anos!!!!! Chorei de emoção ao relembra lo!!!!@

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  25. Eu tenho esse livro era do meu falecido avo

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  26. Precisa urgentemente trazer esses heróis aqui para o Brasil. Esses engolidores dos bens públicos precisam ser engolidos pelo engole pedras!

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  27. Precisa urgentemente trazer esses heróis aqui para o Brasil. Esses engolidores dos bens públicos precisam ser engolidos pelo engole pedras!

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  28. Esta história me fez lembrar do Sr heloi me contava ela quando eu era criança quanta saudades dele. Obrigado pela postagem linda

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  29. Eu tinha este cordel quando criança, li diversas vezes, nâo sei que fim levou o cordel a lembrança dele foi esquecida por anos... e de alguns dias para cá, não sei porque, me lembrei da história. Fiquei muito feliz em achar ela mais uma vez. Muito obrigado.

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  30. Passa uma imagem dos tempos de minha infância com meus irmãos lendo essas histórias muito legais.

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  31. Lembro quando o poeta zé Pedro de Lima, paraibano visitava a casinha de meu pai em Lagoa Dantas Acaraú Ceará, e cantava esse romance pra nós ouvir.

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  32. Faz muito tempo que procuro está história...

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  33. Meu contava essas histórias tomando, ele morreu faz três dias quanta tristeza

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  34. Meu pai mim contava essas histórias
    Parabéns vcs fazem muitas pessoas
    Relembrar os tempos bons Deus lhes abençoe grandemente 🙏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

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  35. Na última estrofe tem o nome do autor...ALMEIDA...eu tinha esse folheto era do meu avô...e eu o sabia de cor....Marcilon Lima....Manaus-Am.

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  36. Eu lia esse livrinho lá na roça que agente morava,o povo ia todas as noites lá pra casa pra ouvir eu lê os livros da literatura de cordel,eu tinha 18 anos na época, isso em 1989, hoje já sou um cinquentão, más mim dá uma saudade daquele tempo, que não tinha internet nem celular.

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  37. Meu pai me contava esta estória e mais algumas. Ao ler fui me recordando dos detalhes. Hoje eu que conto para os meus filhos as estórias para dormir.
    Muito grato por ter encontrado sua postagem.

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  38. Meu avô me contava essa história!!!! O saudades daquele ser humano, incrível que era, e detalhe vovô não sabia ler nem escrever. Gravou em sua mente essa e outras histórias!!!! Cearense gente fina que era hj descansa nos braços do paí!!!

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  39. Que gratificante!
    Estou muito feliz em reencontrar essa história,meus avós tinham o costume de reunir as crianças e contavam uns casos, então, essa era a história mais pedida e contada.
    Saudades da minha infância!

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